terça-feira, 29 de novembro de 2011

Efeito Estufa e Aquecimento Global

Nossos alunos estão ligados nas questões ambientais. Temas como Desenvolvimento Sustentável e Aquecimento Global e Efeito Estufa são frequentemente discutidos nas nossas aulas.

Utilizando recursos multimídia



Atenção total

Palestra sobre Aquecimento Global


POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

EXPOPEJA 2011

Fotos de nossa participação na EXPOPEJA 2011. Nossas alunas Kissila e Maria Pedro da Turma 162 estão de parabéns pela sua contribuição e participação.


Kissila e sua árvore de pet

Ana Gomes, nossa Coodenadora Pedagógica


Christina Sebillio, Lingua Portuguesa

Maria Pedro e Flora



Vaso ecológico

Maria Pedro e Carlos Artur (Matemática)

Artesanato ecológico feito pela aluna Maria Pedro

Kissila exibindo sua árvore, rs

EXPOPEJA 2011

Stand da Alberto Rangel

Arte com garrafas pet
POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Impressões sobre nossa História

Nossos alunos assistiram a dois pequenos filmes: um que retratava a dor e o sofrimento vivenciados pela população negra nos navios negreiros. Outro, que demonstrava a riqueza e diversidade cultural e de paisagens do continente africano. 




O principal objetivo dessa atividade foi discutir o porquê de muitas vezes só pensarmos em África como sendo o local de onde vieram os escravos. Procuramos abrir espaço para discutir também a diversidade dos povos que vieram para o Brasil e ajudaram na formação do povo brasileiro. É interessante ressaltar que muitos alunos se surpreenderam com o fato de haver tanta beleza no continente africano, inclusive a presença de grandes cidades. Seguem algumas impressões:

Falando sobre a África
A África é um lugar de sofrimento, eu fiquei muito triste quando eu vi o sofrimento das famílias passando fome, sem ter lugar para morar, para dormir, passando frio.
Mas quando eu olhei para o outro lado mudei de idéia e pensei de outra forma. É um lugar bonito de se ver, um lugar interessante de viver. Nem tudo que os outros falam nós podemos acreditar, achei lindo demais. Muito obrigado por eu participar dessa aula.
Ana Beatriz Pirez dos Santos (151)

Dia da Consciência Negra
Os portugueses pegaram os escravos para escravizá-los. Colocaram eles em um navio negreiro. Nesse navio, os africanos eram muito maltratados, comendo restos de comida. Muitos deles eram jogados no mar e amarrados com correntes prezas a um peso.
As mulheres grávidas tinham filhos no navio, com péssimas condições. Para que os seus filhos não sofressem como seus pais elas, as mães, os sacrificavam e se matavam para não sofrerem como escravas.
Ana Carolina (151)

Amistad navio negreiro
Esse filme é muito triste, muitas pessoas morrem. Esse navio é muito grande e cheio, dá pena dos escravos, eles sofrem muito. Eles comem comida estragada, chega a dar nojo da comida. As mães sofriam muito e as crianças, elas não aguentavam e se jogavam dentro do mar, com as crianças no seu colo. Os escravos eram todos vendidos para as pessoas ricas.
Ianca Ferreira de Souza (162)

O navio negreiro
O navio negreiro era muito triste, eles eram o tempo todo judiados. Eles apanharam, eram chicoteados e quando eles morriam, eram jogados no mar. Eles eram vendidos e quando o barco ficava muito cheio, eles eram jogados vivos no mar, acorrentados.
Isabele Teixeira Barbosa (152).

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

Projeto reciclando com o PEJA

Atualmente, os resíduos produzidos pela sociedade representam um grande problema para o meio ambiente e todos os seres vivos, incluindo a especie humana. Uma das principais vilães são as garrafas pet, que levam anos até serem completamente decompostas. Durante as aulas de Ciências, nossos alunos puderam discutir temas como consumo consciente, desenvolvimento sustentável, reciclagem e reutilização de materiais. O resultado foi apresentado na EXPOPEJA 2011. Nossos alunos estão de parabéns pois estão ajudando a construir um mundo melhor para todos.

Carrinho de pet

Concentração durante a atividade
João e o seu carrinho de pet

Idéias vão se materializando..

Processo de criação

Jardim com flores de pet

Árvore com flores de pet

Artesanato a base de garrafas pet e de vidro.

Nossa aluna e artesã  Maria Pedro


Desenvolvendo habilidades

Criatividade

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

sábado, 12 de novembro de 2011

Interpretando a vida..

Recontando e re-interpretando..
Uma história diferente
O meu entender é que são dois tipos de criação. A águia passa a maior parte de sua vida criada como uma galinha, comendo ração para galinha, ciscando como galinha. Mas um belo dia, uma pessoa mostra a águia que ela não era uma galinha e sim uma bela águia. E a ensinou a voar. Enfim a águia descobriu um novo horizonte e voou cada vez mais alto.
Já a Maria José não teve a mesma sorte. Ela até que queria se alfabetizar, mas como a sua mãe não tinha uma estrutura, e achava que a vida era só trabalhar e ter filhos, não deixa a sua filha estudar. E assim Maria não teve uma estrutura, e acabou como as outras Marias, velha e cheia de filhos.
Robson Luiz da R. Farias (Turma 162)

Texto e vídeo
Maria José era uma menina que os pais dela impediram que ela sonha-se. O tempo passava e a vida dela era aquilo. A águia era criada como uma galinha, e era impedida de voar.
Isso quis mostrar que nós, seres humanos podemos sonhar sim e ir atrás dos nossos sonhos. A gente só realiza alguma coisa na vida se agente pode sonhar.
O filme da Vida Maria e a águia e a galinha quis nos mostrar que agente tem que ter um objetivo na vida sempre. A gente na vida tem que lutar sempre, para ser alguém.
Fabiana (162)

Minha vida
Nesse texto e vídeo deu para entender que nós temos que lutar com garra para vencer na vida.
É o que eu falo para os meus filhos, que eles tem que ser melhor do que eu. Peço muito a Deus que eles fiquem bem na vida e não larguem os estudos por nada.
Meu pai queria que eu fosse aeromoça, mas não dei esse gosto para ele, tadinho.
Eu nunca trabalhei na vida, nunca sustentei os meus filhos. Mas não é porque sou deficiente que eu vou ser uma parasita, coloquei a vergonha de ser uma deficiente do lado e estou indo pra batalha, e para vencer.
Claudia Wood (162)

A aguia e a galinha
Eu acho que a vida da Maria, sempre que ela estava aprendendo a escrever o nome, a mãe dela pedia para ela varrer o quintal. A vida dela sempre foi isso. Quando ela estava aprendendo a escrever não aprendia que isso iria ser bom para ela mudar de vida e não ficar só trabalhando.
Alberto Dias Soares (162)

Escola- espaço de descobertas e de amizades
Vida Maria, vida de águia
Eu, pelo menos no filme das Marias entendi, o que aconteceu com uma aconteceu com todas. Mas elas na infância tentavam outras coisas, como escrever e aprender a ler. Já era de família, como eu já falei foi com uma foi com todas.
A história da águia eu entendi que ela não sabia que podia voar, ir mais longe. Teve uma pessoa que ensinou tudo para ela. Voltando na da Maria, aconteceu que não teve uma pessoa para falar que elas tinham que seguir o caminho certo.
Fabrício Belmiro da Silva (162)

A águia e a galinha
Eu entendi que a águia foi criada desde filhote como galinha. Mas ela não era galinha, estava comendo milho, ciscava como galinha, mas dentro dela tinha uma grande águia, que podia voar até o horizonte.
Quando o naturalista falou para o camponês que a águia é rainha dos pássaros ele pôde ver que ela podia voar a qualquer ponto. Quando a águia foi levada até a montanha, que ela viu o brilho do sol, ela voou, voou até o alto do horizonte.
Na realidade, na nossa vida é sempre assim. Nós pensamos como galinha, só ficamos andando de cabeça baixa, olhando sempre para o chão. Mas quando voce tem um sonho que você coloca no seu coração, e fala todos os dias que você pode chegar no horizonte, basta você acreditar nos seus sonhos, que você é muito grande. Por isso eu agradeço muito a Deus por eu ser sempre essa pessoa batalhadora, quero conquistar os meus sonhos, não importa o tempo que eu possa levar para conseguir esse sonho. Eu não quero é ficar ciscando como galinha, no chão, eu quero atingir o novo horizonte.
Railssa M. S. (162)

A conquista da águia
Às vezes nos encontramos como a águia ou como as Marias do filme. A nossa forma é a mesma, os nossos sonhos são interrompidos para ajudar a nossa família, ou para nos sustentarmos. Não temos muitas escolhas em nossas vidas.
Nos encontramos como a águia, perdemos as esperanças, o foco do futuro, de ser algo a mais. E não temos incentivo, como a vida das marias, sem contarmos com ninguém por perto para nos ajudar. Mas não podemos dessistir dos objetivos da vida, temos que acreditar em nossos potenciais.
E ali, no texto, o naturalista acredita que ela poderia ir longe, incentivou ela a voar. E ali ela realizou seu vôo.
Kissila Carolina (162)

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Alunos que se destacaram. Parabéns!

Todos os nossos alunos do PEJA estão de parabéns, entretanto alguns se destacaram pela sua assiduidade e disciplina na execução das diferentes atividades propostas. A equipe dos professores da Alberto Rangel agradece e parabeniza vocês! 
PARABÉNS!!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vida Maria, João, José..

"Vida Maria" é um curta metragem que recebeu diversos prêmios e foi dirigido por  Márcio Ramos(2006). um ótimo filme para trabalharmos a reflexão, de nós mesmos enquanto educadores e de nossos alunos, enquanto educandos.
"Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece."


Essa história é antiga, todos nós a conheçemos.
A função do educador é lutar, a cada dia, para que ela se torne apenas uma história.. Se educar é um ato de amor devemos sempre nos lembrar que nossos alunos merecem o nosso carinho e nossa atenção. A missão não é fácil, são muitas as pedras, nem sempre o solo é fertil, mas ainda assim é preciso resistir.
Para nossos alunos digo: Não desista! Você pode ir além! Lembre-se você é águia, nasceu para voar, não se contente em ficar ciscando no chão. O conhecimento te levará longe.

O vídeo está disponível para download no endereço:

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

A Águia e a Galinha – Leonardo Boff e James Aggrey.

O texto a seguir foi retirado do site: http://alfabetizacaosolidaria.wordpress.com/a-aguia-e-galinha/. Ele foi utilizado no início do ano letivo com as nossas turma do PEJA. O principal objetivo foi trabalhar a auto-estima e a motivação, estimulando os nossos alunos a se tornarem protagonistas na busca do seu próprio conhecimento. Boa leitura.

A Águia e a Galinha – Leonardo Boff e James Aggrey.

Construindo o futuro
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.

Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.
Com estes pressupostos vamos contar a história de uma águia, criada como galinha. Essa história será lida e compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um lerá e relerá conforme forem seus olhos. Compreenderá e interpretará conforme for o chão que seus pés pisam.

Prof. Cristina  (Português) lendo histórias e ajudando a construir sonhos..
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

Descobrindo novos lugares, se apropriando de novos espaços
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei cimo galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

A transformação começa por dentro..
O camponês comentou:
– Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
– Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
– Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.

O corpo como forma de expressão
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra as suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.

Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou… voou… até confundir-se com o azul do firmamento…”


A EDUCAÇÃO LIBERTA E NOS MOSTRA QUE AS POSSIBILIDADES SÃO INFINITAS. QUE TODOS OS NOSSOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL ALBERTO RANGEL POSSAM DESCOBRIR A ÁGUIA DENTRO DE SI E QUE POSSAM VOAR, CADA VEZ MAIS ALTO..

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

domingo, 30 de outubro de 2011

A voz de nossos alunos..

Aqui eles falam um pouquinho sobre o que aprenderam. Eles sabem que quando o assunto é sério a atenção deve ser redobrada. Com vocês, nossos alunos:

Sexualidade humana
Eu achei muito boa as aulas, muito legais. Elas me ajudaram a solucionar muitos problemas e muitas dúvidas. E hoje eu me considero um aluno mais informado, e acho muito aproveitável para nós jovens.
Natanael da Silva Peçanha. Turma 161.
As aulas foram ótimas, o professor Jonatas explicou pra gente sobre DSTs, alguns mitos sobre as pessoas com AIDS, como por exemplo, beijar ou beber no mesmo copo de um portador de AIDS. Também conheci todos os métodos contraceptivos, e o melhor, a camisinha.
Alana Luiza O. Ribeiro. Turma 161.

Eu achei interessantes as aulas de sexualidade, tirei minhas dúvidas e ajudou a solucionar minha conversa com minha tia. E agora estou muito informada sobre doenças e outras coisas também, pena que minha irmã não teve esses conselhos como eu.
Jessica da Penha Gomes Turma 161.

Sim, foi muito importante para muitas pessoas porque os alunos ficaram interessados com as coisas sobre sexualidade humana. Você falou sobre a gravidez, que quando a mulher descobre que está grávida tem que ir ao médico e faz pré-natal, para que seu filho tenha um desenvolvimento melhor.
Milena Cristina de Araújo Jacinto. Turma 161.

A aula foi ótima, isso foi muito importante para todos nós da turma. Eu aprendi tudo sobre sexualidade, sobre as doenças. Que a gente tem que tomar cuidado, tinha doença que eu nem sabia e conhecia. Muito bom saber sobre o meu corpo e outros corpos, das mulheres.
Flávio Alves Pereira. Turma 161.

Camisinha: proteção contra a gravidez e DSTs
Eu acho que as aulas de Ciências são muito importantes na vida. Como as outras matérias, mas a de Ciências você conhece o seu corpo. E também conhece muitas doenças importantes, que podem levar até a morte. A mais importante é a AIDS. Ela não tem cura e ela deixa a pessoa muito diferente e a pessoa emagrece muito.
Rafael Peixoto. Turma 161.

As aulas sobre sexualidade ajudaram a solucionar dúvidas sim, e como a ciência e os cientistas falam que o homem veio do macaco. Mesmo que seja comprovado, a verdade é que o mundo não é movido por respostas mas por perguntas, como o que é sexualidade? Sexo não é só sexo, é a demonstração de amor entre homem e uma mulher.
Judson de Souza e Silva. Turma 161.

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Discutindo Sexualidade

Demonstração de afetividade e carinho entre nossos alunos.
Muitos de nossos alunos iniciam sua vida sexual e mal conhecem o seu próprio corpo. Esse desconhecimento pode gerar muitos problemas, como uma gravidez não planejada ou a contração de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Foram realizadas aulas voltadas para a discussão do tema sexualidade, de forma a não trabalhar simplesmente conteúdos curriculares, mas acima de tudo gerar esclarecimento sobre o assunto. As aulas foram divididas em quatro momentos: 

I -Sexualidade Humana- Os alunos descobriram que etapas compõem a reprodução humana e porque nossa espécie é uma das poucas que realiza a prática sexual sem fins reprodutores. Achei conveniente destacar os principais crimes sexuais previstos em lei, como a pedofilia, violação e assédio. Os alunos foram levados a refletirem também que nossa sexualidade é determinada por diversos fatores: biológicos, sociais, culturais, temporais, emocionais e psicológicos. Esse momento foi um ponto delicado da aula, gerando muita discussão, uma vez que muitos não sabiam diferenciar o sexo biológico, de identidade sexual, do papel sexual  e da opção sexual. Embora tenha gerado bastante polêmica foi um ponto alto da aula, já que propiciou o debate sobre preconceito, discriminação, intolerância, questões de gênero e cidadania.

Nossa aluna gestante, Ana Carolina,
retornando a sala de aula
II- Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutor- Foi a hora de conhecer o próprio corpo e como ele funciona. Interessante observar como, embora muitos já tenham inciado sua vida sexual, ocorra um elevado desconhecimento acerca de seus corpos. Muitas alunas revelaram que não visitam o ginecologista com a regularidade necessária, algumas nem sequer foram a um. Achei importante ressaltar a importância da visita ao mesmo, como medida de prevenção e auto-conhecimento. Foi destacado igualmente a importância da higiene adequada dos órgãos sexuais (e do resto do corpo) enquanto medida de promoção da saúde.

Aluno do PEJA demonstrando a utilização
correta da camisinha masculina.
III- Gestação e Anticoncepção- Outro momento delicado da aula, onde muitas perguntas e questionamentos surgiram. Destaque para a gravidez múltipla, herança genética e parto normal x cezariana. Outra ponto de muitas dúvidas foi com relação ao aborto e utilização da pílula. Foram abordadas as principais medidas anticonceptivas como: métodos de barreira, hormonais e definitivos. Alguns mitos sobre a vasectomia foram quebrados.. Os alunos também foram levados a refletir sobre responsabilidade, a importância de se respeitar o momento individual que cada um tem para iniciar a atividade sexual, o cuidado com o corpo, com a prole e que métodos estão disponíveis para evitar uma gravidez não planejada.

IV- Doenças Sexualmente Transmissíveis- Foram expostas as principais doenças sexualmente transmissíveis como: HPV, condiloma, sífilis, gonorréia, pediculose e AIDS. Diversos alunos ficaram chocados com as imagens de pessoas afetadas por DSTs, o que foi proposital. Coube salientar a importância do uso da camisinha, não só como medida anticonceptiva, mas também de prevenção para DSTs.

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

JOÃO CANDIDO E A REVOLTA DA CHIBATA..

Prof. Carlos Santana e a equipe do RJ TV.
No mês de Novembro iniciaremos uma série de atividades com o PEJA voltadas para a comemoração do dia 20 de Novembro (Dia da Consciência Negra). 



Nada melhor que lembrarmos de uma figura que se tornou destaque em nossa História, através da sua luta contra os maus tratos sofridos pelos marinheiros de sua época. Esse herói negro foi João Cândido. Você conhece essa história?
 

Quem foi João Cândido?
Profa. Cristina Sebilio (Língua Portuguesa)
João Cândido Felisberto, mais conhecido como João Cândido, nasceu no Rio Grande do Sul em 24 de junho de 1880. Filho de escravos, ele costumava acompanhar seu pai nas viagens feitas para conduzir o gado.



Aos 13 anos, lutou na Revolução Federalista de 1893 no Rio Grande do Sul, iniciando sua trajetória a serviço do governo. Em agosto do ano seguinte, estava alistado no Arsenal de Guerra do Exército. 



Exposição João Cândido
Em 1895, ingressou voluntariamente na Escola de Aprendizes Marinheiros em Porto Alegre, na qual permaneceu durante 11 meses. Chegou ao Rio de Janeiro no mesmo ano para compor o quadro dos marinheiros da 16º Companhia da Marinha. Consta que foi promovido e elogiado oficialmente diversas vezes. Em 1900, foi promovido a marinheiro de 1ª classe e em 1903 a cabo-de-esquadra. Devido a algumas brigas com os companheiros navegantes e por ter introduzido um baralho de cartas a bordo, foi rebaixado a marinheiro de 1ª classe. 



Alunos do PEJA
Nos 15 anos que serviu a Marinha, teve a oportunidade de viajar pelo Brasil e conhecer vários países. Foi enviado à Inglaterra para acompanhar o final da construção do Encouraçado Minas Gerais e aprender como manejá-lo, já que se tratava do mais moderno vaso de guerra da época. Retornou para o Brasil no começo de 1910 acompanhando o navio North Carolina, que trazia o corpo de Joaquim Nabuco, grande nome do abolicionismo. 



Em 1910, participava e comandava a Revolta dos Marinheiros no Rio de Janeiro. O desfecho dessa Revolta foi o fim dos castigos corporais na Marinha. Porém, João Cândido foi expulso e renegado pela Armada Brasileira, por parte da imprensa e da sociedade. 


Carlos Santana e nossa Coordenadora Pedagógica Ana Gomes
Após a Revolta, trabalhou como timoneiro e carregador em algumas embarcações particulares e da Marinha, sendo demitido de todos os empregos por pressão dos oficiais da Marinha. Em 1917, começou a trabalhar como pescador para sustentar a família. Até os seus últimos dias de vida, João Cândido e sua família viveram na miséria.


João Cândido envolveu-se em vários episódios da política brasileira e chegou a ser preso por suspeita de se relacionar com integrantes da Aliança Liberal. No governo de Getúlio Vargas, teve contato com o líder da Ação Integralista Brasileira e com integrantes do Partido Comunista. 

TEXTO SOBRE JOÃO CANDIDO EXTRAÍDO DA PAGINA: 
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_chibata/quem_foi_joao_candido.php

Nossa Diretora:  Maria Luiza Epifânio
Nossa Diretora Adjunta: Beth

Carlos Artur (Matemática)

Aluno do Peja (Paulo) sendo entrevistado sobre o Projeto João Candido


POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA