terça-feira, 29 de novembro de 2011

Efeito Estufa e Aquecimento Global

Nossos alunos estão ligados nas questões ambientais. Temas como Desenvolvimento Sustentável e Aquecimento Global e Efeito Estufa são frequentemente discutidos nas nossas aulas.

Utilizando recursos multimídia



Atenção total

Palestra sobre Aquecimento Global


POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

EXPOPEJA 2011

Fotos de nossa participação na EXPOPEJA 2011. Nossas alunas Kissila e Maria Pedro da Turma 162 estão de parabéns pela sua contribuição e participação.


Kissila e sua árvore de pet

Ana Gomes, nossa Coodenadora Pedagógica


Christina Sebillio, Lingua Portuguesa

Maria Pedro e Flora



Vaso ecológico

Maria Pedro e Carlos Artur (Matemática)

Artesanato ecológico feito pela aluna Maria Pedro

Kissila exibindo sua árvore, rs

EXPOPEJA 2011

Stand da Alberto Rangel

Arte com garrafas pet
POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Impressões sobre nossa História

Nossos alunos assistiram a dois pequenos filmes: um que retratava a dor e o sofrimento vivenciados pela população negra nos navios negreiros. Outro, que demonstrava a riqueza e diversidade cultural e de paisagens do continente africano. 




O principal objetivo dessa atividade foi discutir o porquê de muitas vezes só pensarmos em África como sendo o local de onde vieram os escravos. Procuramos abrir espaço para discutir também a diversidade dos povos que vieram para o Brasil e ajudaram na formação do povo brasileiro. É interessante ressaltar que muitos alunos se surpreenderam com o fato de haver tanta beleza no continente africano, inclusive a presença de grandes cidades. Seguem algumas impressões:

Falando sobre a África
A África é um lugar de sofrimento, eu fiquei muito triste quando eu vi o sofrimento das famílias passando fome, sem ter lugar para morar, para dormir, passando frio.
Mas quando eu olhei para o outro lado mudei de idéia e pensei de outra forma. É um lugar bonito de se ver, um lugar interessante de viver. Nem tudo que os outros falam nós podemos acreditar, achei lindo demais. Muito obrigado por eu participar dessa aula.
Ana Beatriz Pirez dos Santos (151)

Dia da Consciência Negra
Os portugueses pegaram os escravos para escravizá-los. Colocaram eles em um navio negreiro. Nesse navio, os africanos eram muito maltratados, comendo restos de comida. Muitos deles eram jogados no mar e amarrados com correntes prezas a um peso.
As mulheres grávidas tinham filhos no navio, com péssimas condições. Para que os seus filhos não sofressem como seus pais elas, as mães, os sacrificavam e se matavam para não sofrerem como escravas.
Ana Carolina (151)

Amistad navio negreiro
Esse filme é muito triste, muitas pessoas morrem. Esse navio é muito grande e cheio, dá pena dos escravos, eles sofrem muito. Eles comem comida estragada, chega a dar nojo da comida. As mães sofriam muito e as crianças, elas não aguentavam e se jogavam dentro do mar, com as crianças no seu colo. Os escravos eram todos vendidos para as pessoas ricas.
Ianca Ferreira de Souza (162)

O navio negreiro
O navio negreiro era muito triste, eles eram o tempo todo judiados. Eles apanharam, eram chicoteados e quando eles morriam, eram jogados no mar. Eles eram vendidos e quando o barco ficava muito cheio, eles eram jogados vivos no mar, acorrentados.
Isabele Teixeira Barbosa (152).

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

Projeto reciclando com o PEJA

Atualmente, os resíduos produzidos pela sociedade representam um grande problema para o meio ambiente e todos os seres vivos, incluindo a especie humana. Uma das principais vilães são as garrafas pet, que levam anos até serem completamente decompostas. Durante as aulas de Ciências, nossos alunos puderam discutir temas como consumo consciente, desenvolvimento sustentável, reciclagem e reutilização de materiais. O resultado foi apresentado na EXPOPEJA 2011. Nossos alunos estão de parabéns pois estão ajudando a construir um mundo melhor para todos.

Carrinho de pet

Concentração durante a atividade
João e o seu carrinho de pet

Idéias vão se materializando..

Processo de criação

Jardim com flores de pet

Árvore com flores de pet

Artesanato a base de garrafas pet e de vidro.

Nossa aluna e artesã  Maria Pedro


Desenvolvendo habilidades

Criatividade

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

sábado, 12 de novembro de 2011

Interpretando a vida..

Recontando e re-interpretando..
Uma história diferente
O meu entender é que são dois tipos de criação. A águia passa a maior parte de sua vida criada como uma galinha, comendo ração para galinha, ciscando como galinha. Mas um belo dia, uma pessoa mostra a águia que ela não era uma galinha e sim uma bela águia. E a ensinou a voar. Enfim a águia descobriu um novo horizonte e voou cada vez mais alto.
Já a Maria José não teve a mesma sorte. Ela até que queria se alfabetizar, mas como a sua mãe não tinha uma estrutura, e achava que a vida era só trabalhar e ter filhos, não deixa a sua filha estudar. E assim Maria não teve uma estrutura, e acabou como as outras Marias, velha e cheia de filhos.
Robson Luiz da R. Farias (Turma 162)

Texto e vídeo
Maria José era uma menina que os pais dela impediram que ela sonha-se. O tempo passava e a vida dela era aquilo. A águia era criada como uma galinha, e era impedida de voar.
Isso quis mostrar que nós, seres humanos podemos sonhar sim e ir atrás dos nossos sonhos. A gente só realiza alguma coisa na vida se agente pode sonhar.
O filme da Vida Maria e a águia e a galinha quis nos mostrar que agente tem que ter um objetivo na vida sempre. A gente na vida tem que lutar sempre, para ser alguém.
Fabiana (162)

Minha vida
Nesse texto e vídeo deu para entender que nós temos que lutar com garra para vencer na vida.
É o que eu falo para os meus filhos, que eles tem que ser melhor do que eu. Peço muito a Deus que eles fiquem bem na vida e não larguem os estudos por nada.
Meu pai queria que eu fosse aeromoça, mas não dei esse gosto para ele, tadinho.
Eu nunca trabalhei na vida, nunca sustentei os meus filhos. Mas não é porque sou deficiente que eu vou ser uma parasita, coloquei a vergonha de ser uma deficiente do lado e estou indo pra batalha, e para vencer.
Claudia Wood (162)

A aguia e a galinha
Eu acho que a vida da Maria, sempre que ela estava aprendendo a escrever o nome, a mãe dela pedia para ela varrer o quintal. A vida dela sempre foi isso. Quando ela estava aprendendo a escrever não aprendia que isso iria ser bom para ela mudar de vida e não ficar só trabalhando.
Alberto Dias Soares (162)

Escola- espaço de descobertas e de amizades
Vida Maria, vida de águia
Eu, pelo menos no filme das Marias entendi, o que aconteceu com uma aconteceu com todas. Mas elas na infância tentavam outras coisas, como escrever e aprender a ler. Já era de família, como eu já falei foi com uma foi com todas.
A história da águia eu entendi que ela não sabia que podia voar, ir mais longe. Teve uma pessoa que ensinou tudo para ela. Voltando na da Maria, aconteceu que não teve uma pessoa para falar que elas tinham que seguir o caminho certo.
Fabrício Belmiro da Silva (162)

A águia e a galinha
Eu entendi que a águia foi criada desde filhote como galinha. Mas ela não era galinha, estava comendo milho, ciscava como galinha, mas dentro dela tinha uma grande águia, que podia voar até o horizonte.
Quando o naturalista falou para o camponês que a águia é rainha dos pássaros ele pôde ver que ela podia voar a qualquer ponto. Quando a águia foi levada até a montanha, que ela viu o brilho do sol, ela voou, voou até o alto do horizonte.
Na realidade, na nossa vida é sempre assim. Nós pensamos como galinha, só ficamos andando de cabeça baixa, olhando sempre para o chão. Mas quando voce tem um sonho que você coloca no seu coração, e fala todos os dias que você pode chegar no horizonte, basta você acreditar nos seus sonhos, que você é muito grande. Por isso eu agradeço muito a Deus por eu ser sempre essa pessoa batalhadora, quero conquistar os meus sonhos, não importa o tempo que eu possa levar para conseguir esse sonho. Eu não quero é ficar ciscando como galinha, no chão, eu quero atingir o novo horizonte.
Railssa M. S. (162)

A conquista da águia
Às vezes nos encontramos como a águia ou como as Marias do filme. A nossa forma é a mesma, os nossos sonhos são interrompidos para ajudar a nossa família, ou para nos sustentarmos. Não temos muitas escolhas em nossas vidas.
Nos encontramos como a águia, perdemos as esperanças, o foco do futuro, de ser algo a mais. E não temos incentivo, como a vida das marias, sem contarmos com ninguém por perto para nos ajudar. Mas não podemos dessistir dos objetivos da vida, temos que acreditar em nossos potenciais.
E ali, no texto, o naturalista acredita que ela poderia ir longe, incentivou ela a voar. E ali ela realizou seu vôo.
Kissila Carolina (162)

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Alunos que se destacaram. Parabéns!

Todos os nossos alunos do PEJA estão de parabéns, entretanto alguns se destacaram pela sua assiduidade e disciplina na execução das diferentes atividades propostas. A equipe dos professores da Alberto Rangel agradece e parabeniza vocês! 
PARABÉNS!!!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Vida Maria, João, José..

"Vida Maria" é um curta metragem que recebeu diversos prêmios e foi dirigido por  Márcio Ramos(2006). um ótimo filme para trabalharmos a reflexão, de nós mesmos enquanto educadores e de nossos alunos, enquanto educandos.
"Maria José, uma menina de 5 anos de idade, é levada a largar os estudos para trabalhar. Enquanto trabalha, ela cresce, casa, tem filhos, envelhece."


Essa história é antiga, todos nós a conheçemos.
A função do educador é lutar, a cada dia, para que ela se torne apenas uma história.. Se educar é um ato de amor devemos sempre nos lembrar que nossos alunos merecem o nosso carinho e nossa atenção. A missão não é fácil, são muitas as pedras, nem sempre o solo é fertil, mas ainda assim é preciso resistir.
Para nossos alunos digo: Não desista! Você pode ir além! Lembre-se você é águia, nasceu para voar, não se contente em ficar ciscando no chão. O conhecimento te levará longe.

O vídeo está disponível para download no endereço:

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

A Águia e a Galinha – Leonardo Boff e James Aggrey.

O texto a seguir foi retirado do site: http://alfabetizacaosolidaria.wordpress.com/a-aguia-e-galinha/. Ele foi utilizado no início do ano letivo com as nossas turma do PEJA. O principal objetivo foi trabalhar a auto-estima e a motivação, estimulando os nossos alunos a se tornarem protagonistas na busca do seu próprio conhecimento. Boa leitura.

A Águia e a Galinha – Leonardo Boff e James Aggrey.

Construindo o futuro
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de onde os pés pisam.
Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura.
A cabeça pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da compreensão sempre uma interpretação.

Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. Porque cada um lê e relê com os olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir do mundo que habita.
Com estes pressupostos vamos contar a história de uma águia, criada como galinha. Essa história será lida e compreendida como uma metáfora da condição humana. Cada um lerá e relerá conforme forem seus olhos. Compreenderá e interpretará conforme for o chão que seus pés pisam.

Prof. Cristina  (Português) lendo histórias e ajudando a construir sonhos..
“Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

Descobrindo novos lugares, se apropriando de novos espaços
- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.
- De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu a criei cimo galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
- Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
– Já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.

A transformação começa por dentro..
O camponês comentou:
– Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
– Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!

Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga:
– Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
– Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.

O corpo como forma de expressão
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
– Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra as suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.

Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto. Voou… voou… até confundir-se com o azul do firmamento…”


A EDUCAÇÃO LIBERTA E NOS MOSTRA QUE AS POSSIBILIDADES SÃO INFINITAS. QUE TODOS OS NOSSOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL ALBERTO RANGEL POSSAM DESCOBRIR A ÁGUIA DENTRO DE SI E QUE POSSAM VOAR, CADA VEZ MAIS ALTO..

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA