quinta-feira, 5 de julho de 2012

FLORESTA DA TIJUCA

Você conhece a história da Floresta da Tijuca? Voce sabia que ela é uma floresta secundária? Nossos alunos visitaram o Parque Nacional da Tijuca e se encantaram com as belezas naturais desse lugar fantástico. Conheça mais um pouquinho desse "pedaçinho" único, privilégio de todos os cariocas.
 
Alunos do PEJA
O plantio do café foi introduzido no Rio de Janeiro, em 1760, e logo despontou como uma atividade econômica promissora.O café encontrou na província do Rio de Janeiro e principalmente nas áreas mais elevadas dos morros cobertas com florestas, o ambiente apropriado para o seu plantio pois precisava de solos que não fossem nem secos nem encharcados e de temperaturas um pouco mais anemas ( O Coffea arábica tem sua origem nas regiões do planalto tropical da Etiópia/ África ) . Nesta época existia ainda, a crença de que o café deveria ser plantado em "mata virgem". A cafeicultura se espalhou então rapidamente por grande parte do Maciço da Tijuca causando forte desmatamento, o que trouxe consequencias desastrosas para o abastecimento de águas da cidade.

Você sabia que as abelhas nativas não possuem ferrão?

Arara azul, espécie ameaçada

Harmonia com a Natureza



"O plantio do café foi associado a uma redução da disponibilidade de água, mudando inclusive o regime de chuvas generalizado pelo Rio de Janeiro. A cidade foi atingida por secas severas nos anos de 1824, 1829, 1833 e 1843, entremeadas com algumas estiagens menos graves.Foi no ano de 1843 que o problema periódico da falta d’água atingiu proporções críticas na cidade, fazendo com que o governo passasse a tomar medidas de preservação dos mananciais. Em 1844, o Ministério do Império, que administrava a cidade do Rio de Janeiro, finalmente deu início ao adiado processo de avaliar terras particulares das montanhas próximas. 


Água, um bem cada dia mais preciosos..


Capela Mayrink


Explorando todas as possibilidades turísticas do Parque
Entre 1845 e 1848 o governo imperial iniciara um programa emergencial de replantio de árvores na Tijuca ... As desapropriações só começaram em 1855. O governo imperial adquiriu um pequeno número de propriedades estrategicamente localizadas junto aos mananciais e altos cursos dos rios Carioca, Maracanã e Comprido. .... Em 1861, o Imperador D. Pedro II nomeia o major Manuel Archer como "Administrador da floresta dando início ao processo de restauração florestal. O major usava, mudas de plantas ao contrário de sementes ou árvores já crescidas. Em 1867, o Governo Imperial adquiriu mais propriedades de terras, ampliando a área potencial do projeto de reflorestamento .... Em 1873, o major Archer assina o relatório final do "Serviço Florestal da Tijuca que estabelece o número de 61.852 mudas plantadas em sua gestão. Mas existem suposições de que ele tenha plantado 20% a mais, e que o número de 72 mil mudas plantadas seja uma estimativa razoável". 
FONTE: http://salacristinageo.blogspot.com.br/2010/01/floresta-da-tijuca-historia-do-seu.html

Liberdade..Educação..Satisfação!

Um pouco da história do café

Interatividade

Alguns animais do parque



O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina.
Portanto durante treze anos o major Archer, trabalhando inicialmente com 6 escravos e posteriormente com com 22 trabalhadores assalariados , plantou cerca de 100 mil mudas ( há uma divergência quanto ao numero exato de mudas plantadas) de espécies nativas retiradas das fazendas vizinhas nas Paineiras, em Jacarepagua ou das matas virgens da região de Guaratiba junto ao litoral oeste da cidade.
Hoje, a Floresta da Tijuca ocupa uma área de 3.200 hectares encravada bem no centro da cidade do Rio de Janeiro. Um lugar procurado por turistas de todas as partes do mundo , ideal para passeios e prática esportivas. Apresenta uma exuberante mata (faz parte da Mata Atlãntica ) , trilhas, cachoeiras, grutas e picos. Foi criada em 1861 e integra o Parque Nacional da Tijuca,com a Serra da Carioca e o Maciço da Gávea.


Réplica do Lobo Guará, outro animal ameaçado

Onça pintada.. animal cada vez mais raro em nossas matas


Conhecendo os diferentes impactos ambientais

Alguns objetos da época do Império Portugues no Brasil

Mas que menina corajosa!



Educação, integração e qulidade de vida. Viva o PEJA!!!


POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA

quarta-feira, 4 de julho de 2012

PROJETO SUSTENTABILIDADE PEJA/ CIÊNCIAS


APRESENTAÇÃO

“Um mundo sustentável é ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.”
A educação está altamente atrelada às atitudes sociais, sendo que a escola é tida como base para formação de indivíduos conscientes e responsáveis. Portanto, um aprendizado focado na educação sustentável pode gerar cidadãos preocupados com os problemas ambientais e com suas devidas soluções. Mas para isso, é preciso difundir a importância da sustentabilidade na escola e como ela interfere na formação dos alunos, seja no ensino infantil ou na universidade.
Leonardo Boff, um dos participantes na elaboração da Carta da Terra, afirma que “se a sustentabilidade representa o lado mais objetivo, ambiental, econômico e social da gestão dos bens naturais e de sua distribuição, o cuidado denota mais seu lado subjetivo: as atitudes, os valores éticos e espirituais que acompanham todo esse processo, sem os quais a própria sustentabilidade não acontece ou não se garante a médio e longo prazos”.
Defendemos o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente, em suas múltiplas e complexas relações, estimulando e fortalecendo uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social. Incentivar à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente é entender a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania.

OBJETIVOS GERAIS
·         Trabalhar com os alunos o conceito de sustentabilidade em diversos aspectos: ambientais, econômicos e sócio-culturais.
·         Promover a ampliação e desenvolvimento de competências, valores e comportamentos que estejam relacionados com o conceito de sustentabilidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·         Incentivar a tomada de práticas sustentáveis na prática cotidiana escolar e comunitária.
·         Despertar nos alunos o desenvolvimento de atitudes individuais e coletivas que garantam o seu acesso a cidadania de forma a respeitar não apenas o meio ambiente, mas também diferentes formas de cultura e saberes.
·         Ampliar o conhecimento a cerca das questões sócio-ambientais através da aquisição dos conceitos de cooperação, solidariedade, autonomia, iniciativa e responsabilidade social.
·         Incentivar o espírito reflexivo dos alunos, de forma a entender o seu papel como sujeito que interfere e modifica o meio a sua volta.
·         Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade a partir de atividades lúdicas e educativas em sala de aula e em atividades extra-classe.
·         Promover a apropriação de novos espaços a partir de aulas-passeio.

JUSTIFICATIVA
Vivemos uma crise ambiental de escala global, onde a exploração inadequada dos recursos naturais demandado por hábitos predatórios de consumo está comprometendo a existência da espécie humana. Trata-se de uma crise profunda e complexa, uma crise civilizatória, na qual a degradação ambiental é conseqüência da degradação de valores éticos, culturais, políticos que afligem e permeiam as sociedades.
Romper com estes processos de degradação, estabelecer novos paradigmas em busca da sustentabilidade e manutenção das formas de vida é o grande desafio de homens e mulheres do planeta Terra. O ano de 2012 foi considerado pela Assembléia Geral das Nações Unidas como o Ano Internacional da Sustentabilidade Energética. Assim, através do projeto passaremos a pensar o espaço escolar como um espaço de sustentabilidade. Dentre as ações previstas destacamos a produção/construção, compreensão e socialização de conhecimentos, contextualizando-os e atribuindo-lhes sentido.

DELINEAMENTO METODOLÓGICO
A metodologia aplicada pelo projeto é do tipo participativa, onde buscaremos desenvolver a re-elaboração dos conteúdos referentes as diferentes áreas de conhecimento, de forma que esse conhecimento possa ser aplicado a realidade, com o intuito de transformá-la. Acreditamos que essa transformação permitirá uma relação mais integrada e consciente por parte dos alunos envolvidos, uma vez que seus conhecimentos e experiências serão valorizados.
O processo de aquisição dos conteúdos curriculares terá como ancora o conceito de sustentabilidade, sendo o mesmo trabalhado de forma interdisciplinar e a partir de diferentes formas de linguagem: verbal, corporal, sensorial, gráfica e matemática.

1-SENSIBILIZAÇÃO DA EQUIPE
Nessa etapa toda a equipe irá se comprometer na definição e execução das diferentes tarefas, criando metas e prazos para que as mesmas sejam executadas. Durante essa fase a equipe irá planejar as diferentes ações de forma a trabalhar de forma integrada, mantendo o diálogo entre as diferentes áreas de conhecimento.
Para que os resultados sejam alcançados será interessante o envolvimento não só da equipe de professores, mas também dos demais funcionários, a exemplo das merendeiras e agentes de limpeza.

2-DEFINIÇÃO DE CONTEÚDOS QUE DEVERÃO SER TRABALHADOS
A equipe deverá reunir-se e estabelecer, através de seus conteúdos específicos, de que forma abordar os diferentes temas ligados a sustentabilidade. Alguns temas sugeridos são:
·         Problemas ambientais: poluição atmosférica, hídrica e do solo.
·         Desenvolvimento sustentável e recursos naturais.
·         Produção de energia e fontes alternativas.
·         Lixo e Reciclagem.
·         Qualidade de vida, saneamento básico e mudança de hábitos.
·         Populações tradicionais e desenvolvimento sócio-econômico (Lei 10639/03 e Lei 11645/08).
·         Biodiversidade e medicina.
·         Globalização e sustentabilidade.

3-ATIVIDADES PROPOSTAS
Poderão ser realizadas diferentes atividades que levem os alunos a aquisição do conhecimento de forma ativa e interdisciplinar:
·         Trabalhos manuais como, confecção de composteiras, maquetes, jardins suspensos, viveiros de mudas;
·         Construção e leitura de mapas, trabalhando diferentes formas de paisagens e topografias;
·         Trabalhos envolvendo conceitos matemáticos, através do cálculo de área, perímetro, medidas e interpretação de tabelas e gráficos.
·         Produção textual de relatórios, narrativas, poemas e dissertações através da leitura da realidade que nos cerca.
·         Atividades que estimulem a criatividade e a oralidade, como contação e dramatização de histórias, leitura de poesias, rodas de debate, canto e danças.
·         Promoção de passeios a parques, museus, associações de catadores, postos de coleta seletiva e outros.
·         Exibição de filmes e documentários.
·         Promoção de reuniões e eventos envolvendo os familiares, de forma a permitir a aproximação dos mesmos com o espaço escolar e estender as práticas sustentáveis ao ambiente comunitário.

4-AVALIAÇÃO E RESULTADOS ESPERADOS
O processo será registrado através: de produções textuais (relatórios, dissertações, poesias, etc); de registros fotográficos e filmagens.
O projeto será avaliado através da participação e envolvimento de todos os alunos, professores e demais equipe escolar, pelo resultado das ações propostas/realizadas e, principalmente, pela construção dos conhecimentos pelos alunos ao longo das atividades.

RECURSOS
Salas de aula; laboratórios de informática; quadra esportiva; biblioteca; refeitório, material de uso comum (lápis grafite, de cor, borracha, caneta, régua, apontador,); tesoura; grampeador; tinta guache, papéis (ofício, A4, pardo, cartolina), fita adesiva, cola, CDs e DVDs virgens, televisor, vídeo cassete, aparelho de DVD, aparelho de som, computador, impressora, fotocopiadora, data show, câmera fotográfica, filmadora, veículo de transporte (para atividades extraclasses).

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Artes, Ciências, Geografia, História, Frances, Língua Portuguesa e Matemática.

PERÍODO DE EXECUÇÃO
Durante todo o ano letivo de 2012.

POSTADO POR JONATAS JOSÉ SILVA